KARINE ARRUDA
DO REPÓRTER MT
O cenário devastador de queimadas segue assolando diversas partes do país e espalhando, cada vez mais, nuvens maiores de fumaça. O problema, que parece ter surgido a partir da metade desse ano, na verdade, já vem sendo arrastado desde o segundo semestre de 2023, quando as temperaturas subiram provocando muitas ondas de calor, o que segundo Guilherme Borges, meteorologista da empresa Climatempo, teria impactado diretamente no regime de chuva nos estados.
Em entrevista ao RepórterMT, Guilherme esclarece que esse conjunto de fatores influenciou o cenário de queimadas vivido atualmente, culminando em uma ambiente extremamente inflamável. E, infelizmente, essa situação caótica só deve terminar quando as chuvas regulares começarem a cair, o que não deve acontecer por agora e, sim, somente daqui um mês.
“Eu não quero ficar odiado pelo pessoal da região Centro-Oeste, mas, infelizmente, a gente deve seguir com esse tempo mais seco, principalmente na região do Mato Grosso, de Cuiabá. A gente precisa de chuvas mais frequentes e isso só deve acontecer quando a primavera, de fato, aparecer e, quando a gente olha para os modelos meteorológicos, a gente só vê a partir da segunda quinzena de outubro essa chuva mais efetiva voltando e retornando”, explica o meteorologista.
Confira:
Assista a entrevista na íntegra: