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Cuiabá, 05 de Fevereiro de 2025
05 de Fevereiro de 2025

23 de Setembro de 2015, 15h:10 - A | A

JUDICIÁRIO / "PESCADOS NA ARARATH"

MPE descobriu corrupção por notas falsas apresentadas à Justiça

As investigações devem continuar e por isso o Gaeco não descarta a prisão de ex-deputados estaduais. “Não estamos querendo prender ‘A’ ou ‘B’ mas dar um fim na corrupção”, avisa.

DA REDAÇÃO



O coordenador do Gaeco (Grupo de Apoio e Combate ao Crime Organizado), promotor Marco Aurélio Castro, se pronunciou, nesta quarta-feira (23), sobre a “Operação Metástase” que prendeu 21 servidores da Assembleia Legislativa do Estado e um empresário. Eles são acusados de montar uma organização criminosa com intuito de desviar R$ 2 milhões por meio de verba de suplementos entre 2011 e 2014. 

O promotor foi enfático ao afirma que "os presos utilizavam-se desses valores que eram depositados diretamente em contas correntes para movimentar um sistema de corrupção dentro da AL".

 

O promotor foi enfático ao afirma que "os presos utilizavam-se desses valores que eram depositados diretamente em contas correntes para movimentar um sistema de corrupção dentro da AL".

Para entender melhor, verba de suplementos – cada deputado tem direito a até R$ 4 mil – são usadas para pequenos reparos dentro do gabinete, como por exemplo, trocar uma lâmpada queimada ou comprar o café, açúcar, materiais impressos, entre outros.

Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), era com esses argumentos que os acusados aproveitavam para realizar compras falsas e desviar o dinheiro do erário. "Eram feitas as compras com forma de justificar a utilização do dinheiro. Queremos levantar quem são os líderes e para onde o dinheiro foi desviado", frisou Marco Aurélio.

As investigações devem continuar e por isso o Gaeco não descarta a prisão de ex-deputados estaduais. “Não estamos querendo prender ‘A’ ou ‘B’ mas dar um fim na corrupção”, avisa.

"Eram feitas as compras com forma de justificar a utilização do dinheiro. Queremos levantar quem são os líderes e para onde o dinheiro foi desviado", frisou Marco Aurélio.

As investigações começaram com o desenrolar da Operação Ararath. Por isso o nome metástase, se referindo ao "câncer da corrupção", que se espalhou a partir dos tubarões investigados da Ararath para os "lambaris" que os cercavam.  As prisões foram pedidas pela juíza Selma Arruda, da Sétima Vara Criminal da Capital.

Servidores de gabinetes e da Mesa Diretora das legislaturas comandadas por José Riva, Sérgio Ricardo e Mauro Savi, são suspeitos de usarem "notas fiscais de empresas de fachada" para justificar os gastos da verba de suprimentos.

MENTIRAM PARA JUSTIÇA 

Os investigados mentiram para a Justiça alegando legalidade nas compras e até apresentaram notas falsas, que foram descobertas como 'frias'.

Os investigados mentiram em depoimento ao MPE com o objetivo de tirar o foco da operação. Ao promotor Roberto Turim – que iniciou as investigações - eles confirmaram a legalidade das compras na compra e no recebimento dos produtos, além de entregar notas falsas à Justiça.

O que eles não esperavam, era que a promotoria mandasse analisar as notas e descobrisse que eram todas ‘frias’.

A prisão de todos os detidos é temporária por cinco dias, podendo ser renovada por até 30 dias.

VEJA QUE SÃO OS PRESOS NA GALERIA DE IMAGENS.

 

 

 

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Luis 23/09/2015

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