facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 20 de Janeiro de 2025
20 de Janeiro de 2025

20 de Janeiro de 2025, 16h:53 - A | A

OPINIÃO / CIBELE CASTRO

Bexiga hiperativa: como a fisioterapia pélvica pode ajudar?

CIBELE CASTRO



A bexiga hiperativa é uma condição caracterizada por contrações involuntárias do músculo da bexiga (detrusor). Embora não exista uma única causa, fatores como alterações neurológicas, irritação da bexiga, infecções, envelhecimento ou hábitos urinários inadequados podem contribuir para a condição.

Os principais sintomas são vontade súbita e incontrolável de urinar, aumento da frequência urinária com necessidade de urinar mais vezes que o habitual durante o dia, acordar durante a noite para urinar (noctúria) e incontinência urinária de urgência, que é a perda involuntária de urina associada à urgência.

E como a fisioterapia pélvica pode ajudar? A fisioterapia pélvica é um tratamento não invasivo e eficaz para controlar os sintomas da bexiga hiperativa. Por meio de técnicas específicas, ela ajuda a restaurar o equilíbrio funcional do assoalho pélvico e melhora o controle urinário.

As diferentes formas de abordagem incluem a reeducação vesical, que ensina a estabelecer intervalos programados para urinar, aumentando progressivamente o tempo entre as micções, ajudando a reduzir a urgência urinária e melhorando o controle sobre a bexiga.

Já os exercícios do assoalho pélvico, buscam fortalecer os músculos que sustentam a bexiga e controlam a micção e ajudam a reduzir a incontinência e melhora a resistência aos impulsos de urgência.

Outra técnica é o biofeedback, que utiliza equipamentos para ajudar o paciente a identificar e controlar melhor os músculos pélvicos, facilitando o aprendizado e melhorando a eficácia dos exercícios.

E também a eletroestimulação, por meio de impulsos elétricos leves para estimular os nervos pélvicos, reduzindo as contrações involuntárias da bexiga e aliviando os sintomas de urgência e aumentando a capacidade da bexiga.

A fisioterapia pélvica também utiliza técnicas de relaxamento muscular e técnicas de respiração, que ajudam a diminuir a tensão no assoalho pélvico e o estresse que pode agravar os sintomas.

Todos esses recursos proporcionam a diminuição dos episódios de urgência e frequência urinária, o controle ou eliminação da incontinência urinária, melhora da qualidade de vida e funcionam como importante alternativa ou complemento aos medicamentos.

A fisioterapia pélvica é segura e personalizada, sendo indicada tanto para homens quanto para mulheres com bexiga hiperativa. É essencial procurar um fisioterapeuta especializado para uma avaliação completa e um plano de tratamento adequado.

Cibele Castro é fisioterapeuta pélvica e integra a equipe do Instituto Eladium, em Cuiabá-MT.

>>> Siga a gente no Twitter e fique bem informado

Comente esta notícia