APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), acompahou o sepultamento da deputada federal Amália Barros (PL), na manhã desta segunda-feira (13), na cidade paulista de Mogi Mirim, onde nasceu a parlamentar e ainda vive sua família.
Lira, que decretou luto oficial na Câmara, havia se pronunciado sobre a morte de Amália nas redes sociais, destacando que os dois se conheceram antes mesmo que ela viesse a se tornar parlamentar.
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“Ainda sem ter assumido o mandato, me procurou na Câmara dos Deputados para a aprovação da Lei 14.126/2021, do qual foi incansável articuladora e que classifica a visão monocular como deficiência sensorial e estende os mesmos direitos e benefícios previstos para pessoas com deficiência”, escreveu.
Um dos chefes do Poder Legislativo Federal, Lira classificou Amália como “uma jovem lutadora pelas causas do Mato Grosso e da visão monocular”.
O velório, realizado na cidade natal da deputada, reuniu amigos, familiares e autoridades como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, os senadores Magno Malta e Wellington Fagundes, os deputados Gisela Simona, Coronel Fernanda, Abilio Brunini, o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, além de autoridades locais.
Amália Barros tinha 39 anos e morreu na noite do último sábado (11). Ela estava hospitalizada desde o dia 1º de maio, quando realizou uma cirurgia para retirada de um nódulo do pâncreas.
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Amália teve uma hemorragia, precisou passar por outros procedimentos cirúrgicos e chegou a ficar intubada. O marido, Thiago Boava, pedia orações nas redes sociais pela recuperação da esposa, que não resistiu.
Jornalista de formação, Amália era deputada federal de primeiro mandato. Foi uma das poucas candidatas a receber o apoio da então primeira-dama Michelle Bolsonaro, de quem se tornou amiga próxima.
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Em entrevista ao Conexão Poder revelou o sonho de ser mãe, mesmo que para isso tivesse que adotar uma criança. Foi por causa do tratamento para engravidar que ela descobriu o nódulo no pâncreas.