facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 01 de Julho de 2024
01 de Julho de 2024

25 de Junho de 2024, 12h:35 - A | A

PODERES / ALVO DE OPERAÇÃO

Comissão de Ética nega arquivar denúncia contra vereador investigado por suspeita de relação com o CV

Em reunião realizada nessa segunda-feira (24), vereadores decidiram não considerar nesse momento o posicionamento da Procuradoria da Câmara.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



A Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de Cuiabá decidiu, em reunião realizada nessa segunda-feira (24), pelo não arquivamento da denúncia apresentada contra o vereador Paulo Henrique (MDB), acusado de atuar em benefício da facção Comando Vermelho na capital.

Após a leitura do processo em plenário, a Comissão encaminhou o documento para análise da Procuradoria da Câmara, que se manifestou pelo arquivamento da denúncia. Os vereadores Rodrigo Arruda e Sá (PSDB), Renivaldo Nascimento (PSDB) e Wilson Kero Kero (PMB) decidiram não levar em consideração nesse momento o parecer.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

LEIA MAIS - Vereador de Cuiabá é alvo de operação que investiga lavagem de dinheiro para o Comando Vermelho

Foi o vereador Renivaldo Nascimento quem propôs que a Comissão de Ética buscasse mais informações junto às Polícias Civil e Federal sobre as investigações realizadas. No último dia 5 de junho, Paulo Henrique foi alvo da Operação Ragnatela, deflagrada por várias forças de segurança, com foco em uma organização criminosa que lavava dinheiro para o Comando Vermelho por meio de casas noturnas na Capital.

O vereador atuaria ajudando os comparsas a conseguir licenças por meio de fiscais da Prefeitura da Capital, atuando para beneficiar o grupo do Comando Vermelho. Ele ajudava casas de shows comandada pela facção e em retorno receberia benefícios financeiros.

“Em que pese a força opinativa da Procuradoria, até porque esse parecer tem poder opinativo, essa Comissão entende da forma que deve entender como conduzir o processo. A questão não é só legal e não é só material. Para que não possamos trazer à baila e expor o nosso nobre vereador a um julgamento público com narrativas, mas sim com fatos exigíveis para que nós possamos ter um juízo de valor dentro do parlamento municipal”, disse.

LEIA MAIS - Vereador acusado de lavar dinheiro para o CV chora na tribuna e pede licença de 31 dias

“Eu opino que nós devemos, com muita cautela, observar e solicitar mais algumas informações no devido processo e que hoje está na Polícia Judiciária Estadual e também Federal, para que essa Comissão possa se manifestar com mais propriedade”, acrescentou, sendo acompanhado pelos outros dois membros.

O processo 15.255/2024, que trata da denúncia contra Paulo Henrique, foi apresentado pelos vereadores Maysa Leão (Republicanos), Sargento Joelson (PSB), Michelly Alencar (União), Demilson Nogueira (PP), Dr. Luiz Fernando (União), e Rogério Varanda (PSDB).

Na manifestação em que sugeriu o arquivamento imediato, a Procuradoria apontava “a ausência dos requisitos formais imprescindíveis à instauração de representação contra parlamentar municipal”.

Paulo Henrique pediu licença da Câmara por 31 dias. Ele é substituído pelo vereador Raufrides Macedo (MDB).

Comente esta notícia

JOAO PEDRO 25/06/2024

Lugar de bando é cadeia se e PF não tem por onde escapar

positivo
0
negativo
0

1 comentários

1 de 1