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Cuiabá, 03 de Julho de 2024
03 de Julho de 2024

30 de Junho de 2024, 08h:00 - A | A

PODERES / PORTE DA MACONHA

Júlio Campos diz que "maconharia tomou conta" e dispara: "Estamos vivendo um regime de ditadura no Judiciário"

Para ele, o Judiciário está promovendo um regime ditatorial, votando pautas que são de dever do Congresso Nacional.

DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT



O deputado estadual Júlio Campos (União) detonou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que, esta semana, formou maioria pela descriminalização do porte de maconha para uso pessoal. Para ele, o Judiciário está promovendo um regime ditatorial, votando pautas que são de dever do Congresso Nacional.

“O cidadão que é maconheiro, que estiver portando uma pequena quantidade da maconha para o fumo não será penalizado. Hoje, vocês sabem, a maconharia tomou conta. [...] Cada dia mais estamos vivendo em um regime de ditadura no Judiciário”, disse em entrevista à imprensa.

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Na última terça-feira (25), a Suprema Corte definiu que não há crime quando uma pessoa carrega consigo 40 gramas da substância para consumo próprio. Contudo, a determinação não representa a legalizando ou liberando o uso de entorpecentes.

Leia mais - Supremo define 40 gramas de maconha para diferenciar usuário de traficante

O parlamentar ainda destacou que o STF estaria querendo ocupar o do Congresso Nacional no que desrespeito à criação das leis. Apesar das críticas, Júlio afirmou que o Parlamento nacional está focado em discutir ideologias ao invés das leis brasileiras.

“O Supremo Tribunal Federal quer ocupar o lugar do Congresso Nacional. Quem faz leis é o Congresso, eleito pelo povo para fazer isso. Lamentavelmente, o Supremo, em um gesto de usurpação de poder, está avançado em cima de matérias que não deveria... Se o Congresso aprovasse lei, caberia ao Supremo dizer se é constitucional ou não. Já que está fazendo a lei, o Congresso vai reagir e deve", declarou.

“O Congresso fica demorando para votar as matérias. O projeto vai para uma comissão, para, fica conversando muita lorota, bolsonarismo, petismo e radicalismo, ao invés de votar as leis. É mais debate sobre ideologia do que discutir as leis”, acrescentou.

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