DAFFINY DELGADO
DA REDAÇÃO
O desembargador Marcos Machado, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), requisitou na tarde desta quarta-feira (20), informações ao diretor do Centro de Custódia da Capital (CCC) para decidir se converte em domiciliar a prisão temporária decretada contra o chefe de gabinete Antônio Monreal Neto.
Ele foi preso na manhã de terça-feira (19), alvo da Operação Capistrum deflagrada pelo NACO (Núcleo de Ações de Competência Originária). A ação policial apura irregularidade na contratação de servidores temporários no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá.
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Na ocasião, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) acabou sendo afastado do cargo.
O pedido da conversão da prisão foi feito pela defesa de Antônio, o advogado Francisco Faiad.
O argumento utilizado pelo jurista foi que o CCC possui apenas três salas de estado-maior, impossibilitando o cumprimento da decisão do desembargador Luiz Ferreira da Silva, que determinou que Neto não mantenha contado com os demais detentos da unidade prisional.
Diante disso, o desembargador deseja saber sobre a situação prisional do investigado para poder decidir sobre o pedido da defesa.
Operação Capistrum
O chefe de gabinete da prefeitura de Cuiabá foi preso na manhã desta terça-feira durante a ‘Operação Capistrum’, deflagrada com objetivo de apurar contratação irregular de servidores na Saúde de Cuiabá.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, as mais de 250 contratações tinham o objetivo de comprar apoio político para o prefeito Emanuel Pinheiro.
Antônio Monreal Neto teve contra si decretada a prisão temporária de cinco dias. Ele é tido como um dos braços direitos do prefeito tendo desempenhado funções junto ao emedebista desde o seu mandato como deputado estadual, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).