EUZIANY TEODORO
DO REPÓRTER MT
O senador por Mato Grosso, Jayme Campos, revelou que seu partido, o União Brasil, deve mesmo lançar Luciano Bivar, deputado federal de Pernambuco, à presidência da República. No entanto, os filiados do União nos estados devem ser liberados para fazer suas próprias composições, como é o caso de Mato Grosso, onde Mauro Mendes (União) declarou apoio à reeleição de Jair Bolsonaro (PL).
De acordo com Jayme, Bivar “não abre mão” de se candidatar e já teria, inclusive, contratado equipe de marketing.
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“Eu vi que nosso amigo Bivar, presidente do partido, está acabando de fechar contrato com marqueteiros e amanhã estará em Brasília, até quinta-feira, para receber todos os parlamentares que queiram discutir esse projeto para a presidência da República. Pelo que me consta, ele não vai abrir mão”, disse.
No entanto, Jayme acredita que o União Brasil não tem o direito de impor que todos os filiados apoiem esse projeto, que surgiu “há apenas 20 dias”, segundo ele.
“Tem que convir comigo que a candidatura dele surgiu nesses últimos 20 dias. Então é uma situação calhorda. Muitas pessoas já fizeram composição política, até pelo fato de que não tinha nenhuma pretensão de candidatura própria. O que se discutia era coligar. Então, não pode deixar alguns companheiros em situações difíceis. Tem que ter o mínimo de companheirismo e lealdade pra deixar livre quem já tem composições em seus estados”, afirmou.
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Em Mato Grosso, ele defende que Mauro continue no apoio à reeleição de Bolsonaro e acha que o União ter candidatura própria não deverá interferir.
“Eu acho que, independente da candidatura do Bivar, os estados poderão ser liberados na medida em que cada caso é um caso. Questões regionais. Eu acho que o próprio Bivar não tem o direito de querer impor candidatura, que muitas vezes não satisfaz as bases aqui, como é o caso de Mato Grosso e de outros estados. Bivar é um homem sensato e vai entender perfeitamente. Caso contrário, vai levar vários candidatos a governadores à dificuldade, às vezes até à derrota, pela falta do mínimo de coerência política”.
