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Cuiabá, 31 de Outubro de 2024
31 de Outubro de 2024

31 de Outubro de 2024, 16h:17 - A | A

PODERES / "IMAGEM SERÁ ARRANHADA"

Dr. João: Se a motivação para anular eleição da Mesa da AL for política, será extrema trairagem

O processo foi protocolado nessa terça-feira (29), pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco.

DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT



O deputado estadual Dr. João (MDB), eleito primeiro-secretário da Assembleia Legislativa da próxima legislatura, afirmou que "seria extrema trairagem" se descobrir motivação política por trás da ação movida pela Procuradoria Geral da República (PGR) junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), que tenta anular a eleição Mesa Diretora realizada em agosto deste ano, que definiu os nomes que vão comandar o Parlamento a partir de fevereiro de 2025.

“Se acontecer uma situação dessa, seria uma extrema trairagem. A imagem da Assembleia, na minha opinião, será muito arranhada, porque foi feita um consenso com muitas reuniões e conversas. Chegou a uma situação eleita por unanimidade”, afirmou à imprensa nesta quinta-feira (31).

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De acordo com o parlamentar, a chapa eleita - encabeçada pelo deputado estadual Max Russi (PSB) -, garantiu apoio unânime dos deputados e foi resultado de uma construção coletiva. 

“A nossa chapa foi muito bem formada, discutida, e organizada, com um consenso muito grande. O deputado Eduardo Botelho foi considerado o padrinho da nossa chapa na época. Então, não vejo sentido em alterar nomes ou mudar essa estrutura, mesmo que precisemos passar por uma nova eleição”, disse.

Leia mais - PGR pede anulação de eleição antecipada na AL e Max pode perder presidência

"Realmente o Ministério Público tanto Federal como Estadual tem que ser provocado. Agora não dá pra saber quem provocou. E a minha equipe jurídica não tem condições de descobrir", acrescentou.

Segundo o Dr. João, o foco no momento deve ser a manutenção da união da chapa e a continuidade dos trabalhos na Assembleia Legislativa.

"Não estamos preocupados com quem fez essa provocação no momento, mas em manter a coesão e garantir que a eleição da Mesa Diretora continue representando a vontade dos deputados desta Casa”, ressaltou.

A ação questiona o artigo 15 do Regimento Interno da ALMT, que autoriza a eleição dos deputados para a Mesa Diretora da ALMT ocorra na "última sessão ordinária de setembro do segundo ano legislativo" para o segundo biênio. O processo foi protocolado nessa terça-feira (29), pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco.

 Se o pedido de liminar for aceito, a eleição que levou o deputado Max Russi (PSB) à presidência a partir de 2025 será invalidada.

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