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Cuiabá, 02 de Julho de 2024
02 de Julho de 2024

05 de Março de 2024, 14h:37 - A | A

POLÍCIA / OPERAÇÃO DOCE AMARGO

Assessor do TJ e estudante de medicina são presos por tráfico de "droga da balada" em MT

De acordo com o delegado Wilson Cibulski Júnior, da DRE, os principais presos na operação são jovens de classe média alta

CHRISTINNY DOS SANTOS
DO REPÓRTERMT



O assessor de gabinete de um juiz de Cuiabá, identificado como Rodrigo Moreira de Figueiredo, e um estudante de medicina, estão entre os presos na Operação Doce Amargo, deflagrada pela Polícia Civil nesta terça-feira (05). A ação teve como alvo especialmente traficantes de drogas sintéticas que atuam em toda região metropolitana de Cuiabá.

De acordo com o delegado Wilson Cibulski Júnior, da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), os principais presos na operação são jovens de classe média alta.

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Isso ocorre, pois as drogas, ecstasy, MDMA e LSD, atraem um público com maior poder aquisitivo. "Essa modalidade de droga sintética tem um público diferenciado, tanto na venda, como na compra", explicou o delegado em coletiva de imprensa nesta terça.

Wilson Cibulski explicou ainda que, devido ao valor, esses traficantes optam pelo rateio da droga, comprando uma quantidade maior e distribuindo para traficantes menores. Estes, por sua vez, distribuem as “balas”, “rodas” e “doces”, como são apelidados os ilícitos, em festas e até por delivery - entrega.

As investigações da DRE concluíram ainda que parte dos traficantes presos atuam em organizações criminosas.

Leia mais - Operação prende 43 traficantes da "droga da balada" em MT

A Operação

Durante a operação, foram cumpridos 151 ordens judiciais, sendo 43 mandados de prisões preventivas, 54 mandados de busca e apreensão e 54 ordens de bloqueio de contas.

No curso das investigações conduzidas pela DRE, foram identificados traficantes envolvidos com o comércio de drogas sintéticas como ecstasy, MDMA, LSD, popularmente conhecidas como “bala”, “roda” e “doce”, além de outras substâncias como variações de maconha, que eram comercializadas com usuários de melhor poder aquisitivo em bairros considerados nobres da Capital e em festas e baladas.

Esses traficantes atuavam de forma associada, dividindo tarefas e sendo fornecedores diretos a outros contatos, também somando valores para compra de maiores quantidades de drogas com qualidade mais refinada.

Outra parte dos investigados se associava ao grupo comprando drogas para fornecimento a terceiros, captando usuários e intermediando uma espécie de rateio para ampliação das vendas ilícitas. Destacou-se ainda na investigação a participação de alguns investigados vinculados a uma facção criminosa que atua no Estado de Mato Grosso, mediante o pagamento de espécie de taxa para execução das atividades ilícitas.

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