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Cuiabá, 05 de Fevereiro de 2025
05 de Fevereiro de 2025

11 de Outubro de 2015, 10h:34 - A | A

POLÍCIA / EXECUÇÕES NO MANSO

Justiça decreta sigilo sobre mortes de casal e cunhados; para delegado caso é 'macabro'

Dois homens da mesma família (cunhados) desapareceram quando foram cobrar dívida de drogas; casal que testemunhou sobre caso foi executado dias depois

JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO



A Justiça decretou sigilo nas investigações das execuções dos cunhados Wagner Luiz de Arruda, de 33 anos e Fábio Conceição de Campos, de 37 anos, assim como do do casal, Rivael Xavier, de 45 anos e Gislene Almeida, de 35 anos, que foram executados após testemunharem sobre o desaparecimento dos cunhados. Em entrevista coletiva, a Polícia Civil já informou que os crimes teriam sido cometidos por conta de dívidas com o tráfico de drogas.

Sem adiantar qualquer informação que prejudique as investigações, o delegado responsável Guilherme Fachinelli, pontuou ao , que o caso seria "macabro".

Sem adiantar qualquer informação que prejudique as investigações, o delegado responsável Guilherme Fachinelli, pontuou ao , que o caso seria "macabro".

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Na terça-feira (6), uma pessoa que está presa, levou os policiais civis da Delegacia de Rosário Oeste e da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá até a localização dos corpos dos cunhados, enterrados em uma área da Fazenda Zumira, na região de Rosário Oeste, próximo à residência do casal executado.Os corpos já estavam em avançado estado de decomposição. Os cadáveres foram levados ao Instituto Médico Legal (IML) de Cuiabá para fazerem o exame de necropsia.

Os cunhados estavam desaparecidos desde o dia 11 de agosto, quando teriam ido cobrar uma dívida de drogas do casal, na zona rural de Rosário Oeste.

Apesar de ter duas pessoas presas, o delegado Guilherme Fachinelli, em entrevista ao , disse que não pode dizer qual o envolvimento dos dois, nos crimes, nem mesmo onde estão detidos. No entanto, destacou que no dia das prisões, três armas, uma espingarda calibre 22 e dois revólveres, também calibre 22 e um 38, foram apreendidos.

“Essas armas ainda devem ser encaminhadas para a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) para serem submetidas ao exame balístico, que deve apontar se uma delas foi usada nos assassinatos”, explicou.

Os cunhados estavam desaparecidos desde o dia 11 de agosto, quando teriam ido cobrar uma dívida de drogas do casal, na zona rural de Rosário Oeste.

Rivael e Gislene chegaram a prestar depoimento à Polícia Civil de Chapada dos Guimarães. No interrogatório, eles disseram que viram uma terceira pessoa no Celta, onde estavam os cunhados. O veículo foi localizado batido, abandonado na mata da mesma região, quatro dias depois.

Ocorre que, na mesma semana do depoimento, o casal foi executado a tiros, dentro da própria propriedade rural, localizada em Rosário Oeste, a princípio a Polícia descartou ligação entre os casos, alegando que dinheiro havia sido levado da residência, portanto o crime seria um latrocínio: roubo seguido de morte.

Divulgação PC

desaparecidos

Corpos encontrados na madrugada desta terça-feira (6).

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