DO REPÓRTER MT
O mato-grossense Alan Diego dos Santos, 32 anos, preso por ato de terrorismo por ter instalado uma bomba em um caminhão-tanque, próximo ao aeroporto de Brasília, em 24 de dezembro, disse que o plano original era instalar o artefato dentro do aeroporto, na área de embarque, mas "não achou certo". A informação é do Jornal Nacional, que teve acesso ao depoimento.
Alan Diego foi preso essa semana, após se entregar à Polícia Civil de Comodoro, em Mato Grosso, onde morava. Ele foi recambiado para o Distrito Federal, onde responderá pelo crime.
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Em depoimento à Polícia Civil do DF, Alan disse “que não achou correto colocar o artefato dentro do aeroporto e então mudou de plano e entre 3h e 4h passou lentamente perto do caminhão-tanque que estava estacionado na via e colocou a caixa no paralama traseiro do caminhão”.
Ele também revelou que sempre ouviu, desde que chegou ao acampamento no QG do Exército, que explodir uma bomba seria "a solução" para que fosse decretada intervenção militar no país.
Alan detalhou o plano terrorista. Disse que os explosivos, que chegaram às mãos dele justamente no acampamento no Exército, vieram do Pará, encomendados por George Washington, e que foi George quem fabricou os explosivos do dia 24. Disse que George contou que fez cursos em Brasília para aprender a fabricar artefatos explosivos.
No dia do crime, Alan conta que "a ficha caiu", momento em que resolveu procurar um telefone público para comunicar a polícia sobre a colocação do artefato, que achou um orelhão próximo à rodoviária do Plano Piloto e ligou para o número 190, mas o atendente não acreditou no comunicado.
Alan disse “que ficou com medo e deixou o lugar depois de dar algumas voltas". (Com informações do Jornal Nacional)