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Cuiabá, 26 de Dezembro de 2024
26 de Dezembro de 2024

09 de Dezembro de 2013, 15h:49 - A | A

POLÍTICA / TV REPÓRTER

Derrotados em 2010, PSDB e DEM apoiam Taques para Governo de MT

Taques, que usa o discurso do \'novo\', alega que alianças são necessárias para fazer política

MARCIA MATOS
DA REDAÇÃO



Em reunião fechada, os partidos aliados favoráveis à candidatura do senador Pedro Taques (PDT) ao Governo do Estado, firmaram nesta segunda (9), uma aliança com o PSDB e Democratas (DEM). O grupo que já era composto pelo PDT, PSB, PPS e PV, levao discurso do ‘novo’.

Questionado de que forma seria possível exercer o ‘novo’ aliado a antigas figuras políticas mato-grossenses como os irmãos Campos do DEM (senador Jaime e deputado Júlio), Taques ressaltou que não há como fazer política sozinho. “Se você for excluir os partidos que já exerceram o Governo, de uma coligação, daqui a pouco não vai ter partido pra compor. Você não pode fazer política sozinho.

Algumas pessoas fazem critica a mim, porque eu não converso, não articularia, não faço composição. Outras fazem críticas que eu estou conversando. Então não sei qual é o ponto. O ponto na política é conversar sim”, rebateu.

Ainda sobre a ‘renovação’ sugerida pelo grupo o senador alegou que esta proposta está representada no programa de Governo que será apresentado. “ Precisamos ter como base princípios. Renovação é nós estabelecermos aqui um mínimo de programas e princípios que precisam ser acatados. Agora, você falar que ter um partido político que já esteve no poder, isso não significa renovação; com todo respeito não concordo com isso. Renovação é questão de princípios de programas que nós vamos estabelecer”, ressaltou.

Taques afirmou que fará outra reunião para compor com o PTB. Com relação à possibilidade de uma aliança com o PR, desconversou dizendo que isso seria analisado pelo conselho político.
Ressaltando sua modéstia, declarou que ainda não é oficialmente candidato e que os nomes que vão representar a coligação.

TV REPÓRTER MT



SEM GOVERNO

Excluídos do atual governo Silval Barbosa, os seis partidos aliados pela pré-candidatura de Taques representam os grupos que perderam a eleição de 2010. Sendo PDT, PSB e PV que apoiaram Mauro Mendes e PSDB e PTB, que estiveram ao lado de Wilson Santos.

Marcaram presença na reunião que discutiu esse novo projeto de Governo o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), o ex-prefeito Wilson Santos, senador Jaime Campos (DEM), deputado federal Júlio Campos (DEM), deputado estadual Zeca Viana (PDT), deputado federal Nilson Leitão (PSB) e deputada estadual Luciane Bezerra (PSB). Todos ressaltando a necessidade de moralizar a administração do Executivo Estadual.

O deputado federal Júlio Campos declarou que uma das principais necessidades é mudar os princípios morais administrativos. “A corrupção não ficou endêmica, mas a população não está satisfeita. Nunca houve tanta Polícia Federal, Gaeco, Ministério Público, Tribunais de Conta com relação à administração pública. Há uma necessidade de uma restauração. Há uma necessidade de agir, e há de convir que o nome do Pedro Taques está forte porque ele representa essa mudança. É pra moralizar e também para preparar o estado para a partir de 2015 ser um novo estado. Mato Grosso carece de um sangue novo na política”, declarou.

Um pouco mais polêmico o deputado estadual Zeca Viana, chegou a afirmar que um dos objetivos é tirar o Governo das páginas policiais. “Nós temos princípios, nós precisamos moralizar o Estado. Nós temos que tirar o Estado das páginas policiais. Esse é nosso grande legado; mostrar para a sociedade que a moralidade e a decência na política, se for possível é com esse grupo”, destacou.

FOCO SOCIAL

Com discurso focado na ampliação das políticas sociais, o deputado federal Nilson Leitão foi enfático ao declarar que o grupo é e sempre será (nessa eleição) oposição ao governo Silval Barbosa. “Não concordamos com o governo que está aí. Decidimos que somos oposição a qualquer um que represente o atual governador. O que queremos é a mudança, e esse grupo representa essa mudança. A diferença de gestão terá foco nas políticas sociais. Porque não vamos trocar os cuidados ao ser humano por obras”, frisou.

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