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Cuiabá, 05 de Fevereiro de 2025
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21 de Dezembro de 2015, 17h:21 - A | A

POLÍTICA / "LÍDER DO GOVERNO PT"

Fagundes afirma que rejeitou convite para não perder credibilidade

Apesar de negar que tenha tido vergonha de ser líder de Dilma, o senador que tem uma carreira de 25 anos no Congresso Nacional, entende que, neste momento, este papel deve ser de um colegiado e não uma pessoa só.

KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO



O senador Wellington Fagundes (PR) negou que tenha rejeitado “por vergonha”  o convite da presidente Dilma Rousseff (PT) para ocupar a vaga deixada pelo senador Delcídio do Amaral (PT-MS), que, antes de ser preso, exercia a liderança do governo no Senado. Mas confirmou no programa Conexão Poder, deste domingo (20), que, aceitar o cargo de Delcídio neste momento de crise política e risco de impeachment poderia tirar a credibilidade dele, que tem 25 anos de Congresso Nacional, atualmente pelo PR.

As pessoas pensam: ah, esse é igual aquele e isso tira a credibilidade”, comentou no programa.

“Avaliei que naquele momento substituir o Delcídio, que está sendo acusado, (ficaria sujeito) a comparações feitas pelas pessoas e a imprensa principalmente. As pessoas pensam: ah, esse é igual aquele e isso tira a credibilidade”, comentou no programa.

Fagundes ressaltou que é líder do PR no Senado e que isso em si já é uma responsabilidade grande de apoio à Dilma, já que a sigla é da base aliada dela. “É bom dizer também que a liderança do governo no Senado, não é partidária, não pertence a esse ou aquele partido, a função da liderança de governo é justamente buscar  agregar as forças políticas, portanto é um papel extremamente importante”, ressaltou.

“É bom dizer também que a liderança do governo no Senado, não é partidária, não pertence a esse ou aquele partido", argumentou.

O senador Fagundes também argumentou que um líder de governo tem que contar com a extrema confiança do gestor, no caso a presidente, e vice-versa – sugerindo que este não seria exatamente o caso dele.

 

“Eu entendi que neste momento isso não é tarefa pra um só, por isso foi feito um colegiado e quatro vice-líderes estão assumindo isso, como solução política partidária”, destacou o entrevistado. Segundo ele, no presidencialismo dificilmente um parlamentar ou outra autoridade diz um “não” ao chefe maior da nação. “Nós conversamos e entendemos que essa é a melhor forma (de contornar a crise no Congresso)”.

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