Secretário diz que governo pode não colocar pedágio na estrada Cuiabá-Chapada dos Guimarães

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Secretário alega que rodovia precisa sofrer intervenções para melhorar segurança dos motoristas

ABDALLA ZAROUR
DA REDAÇÃO

O secretário da Secretaria de Transporte e Pavimentação Urbana do Estado (Septu), Cinésio Oliveira, disse, em entrevista ao Conexão Poder desse domingo (2), que a MT 251, que liga Cuiabá a Chapada do Guimarães, pode não ter mais pedágio, mas comentou que a estrada precisa sofrer uma intervenção para dar mais segurança aos motoristas. A previsão do governo em colocar pedágio na MT 251 provocou polêmica e muitas manifestações contrárias.

No dia 4 de fevereiro, o deputado estadual José Riva (PSD) aproveitou a carona dos protestos e apresentou um projeto de lei que proíbe a implantação de pedágios em estradas parques, caso da MT 251.

Mas segundo Cinésio, o governo levou seis meses para elaborar um projeto ambiental e que agora aguarda uma manifestação do Ibama para saber que tipo de investimento o Estado vai fazer na rodovia.

“Dificilmente ela vai ser duplicada e não por questões financeiras, mas acredito que eles (Ibama) não vão deixar duplicar. Mas uma terceira faixa, algo que possa melhorar, principalmente a questão do Portão do Inferno”, observou.

Até agora, o Governo do Estado só conseguiu duplicar cerca de 17 km, no trecho que vai da Fundação Bradesco até o Trevo do Manso.

Em agosto de 2013, Silval Barbosa (PMDB) assinou a ordem de serviço para a duplicação de 3,6 km do Trevo da Guia (MT-010) até a Fundação Bradesco, mas a obra não tem tido avanços.

Ao RepórterMT, Cinésio Oliveira alegou que o maior ‘gargalo’ da obra seria as desapropriações, por se tratar de uma área urbana, além disso, o trecho teria diversas intervenções de drenagem.

Mesmo no projeto de privatização da estrada que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães, onde está prevista a instalação de duas praças de pedágio, a duplicação da pista será de dever do Governo do Estado. Porém, por se tratar de uma reserva ambiental pelo menos em um trecho de 20 km é praticamente nula a possibilidade de duplicação.

DUAS E NÃO TRÊS

Mas a colocação das três praças de pedágios gerou polêmica e revolta. Várias manifestações foram feitas contra a instalação delas, que ainda não tem previsão de quando deve acontecer.

Mas no final de janeiro deste ano, O secretário de Transporte e Pavimentação Urbana do Estado, Cinésio Oliveira, declarou em entrevista aos jornalistas que houve um erro quanto à indicação de três praças de pedágio de Cuiabá a Chapada dos Guimarães e afirmou que o trecho deve ter cobrança em dois pontos.

“Houve uma falha na indicação do estudo, que estamos corrigindo. A publicação do edital vai estar corrigido quando eles indicam três postos de pedágio. Ali realmente são só dois. Isso é uma definição. Um na saída de Cuiabá e outro na chegada de Chapada”, afirmou.