MARCIO CAMILO
DA REDAÇÃO
Apesar do desgaste de ser réu em ação criminal, o deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB) foi o escolhido pelo Colégio de Líderes para ser o novo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT). A votação ocorreu na noite de quarta-feira (20).
Agora, Maluf passará por uma votação definitiva, quando será sabatinado pelos colegas de parlamento na sessão da Assembleia da próxima terça-feira (26), e a sua indicação ao TCE ainda pode ser vetada.
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No Colégio de Líderes, o tucano venceu a disputa contra o colega Max Russi (PSD) por apenas um voto. Além dos dois, concorreram a vaga de conselheiro os deputados Dilmar Dal’Bosco (DEM) e Sebastião Rezende (PSC), o contador Luiz Mário de Barros; e o juiz Eduardo Calmon.
Cada candidato teve 10 minutos para apresentar o seu currículo e defender sua candidatura. Em suas explanações, Dilmar e Rezende abriram mão de disputar o cargo, por não concordarem com o processo de escolha do novo conselheiro. Com isso o placar geral da votação terminou com 11 votos para Maluf, 10 para Russi, 2 para o juiz Calmon, houve um voto em branco e nenhum para o contador Luiz Mário.
Escolha tumultuada
Durante o dia de ontem (20), a disputa pela vaga foi cercada de polêmicas e acusações entre os parlamentares. Na parte da tarde, a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia chegou a retirar da disputa os nomes de Dilmar, Rezende, Russi e do contador Luiz Mário. A alegação foi que os candidatos não apresentaram documentos registrados em cartório, como estabelecia as regras de inscrição.
A situação só foi revertida horas depois, após apresentação de um relatório, em separado, do deputado Silvio Fávero (PSL). Com isso os seis candidatos puderam concorrer a indicação de conselheiro no Colégio de Líderes. A votação terminou por volta das 22h.
Maluf é réu na Operação Rêmora que investiga desvios de R$ 56 milhões na Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT).
Diante desse contexto, ele não terá vida fácil durante a votação definitiva em Plenário, pois os parlamentares que apoiaram o deputado Russi prometem vetar a candidatura do tucano. Maluf precisa de 13 votos na sessão da próxima terça para ser o indicado da Assembleia.
O cargo de conselheiro é vitalício. Ele também recebe salários de R$ 33, 7 mil, além de auxílio-moradia (R$ 4,3 mil por mês), verba indenizatória (R$ 19,2 mil) e auxílio-alimentação (R$ 500).
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clara 21/02/2019
Cachorrada isso eim , e depois os culpados e os maus vistos pela sociedade são os servidores do TCE , na sua grande maioria são concursados , tinha era de acabar com essa assembleia de faz de contas isso sim faz de contas , indicar uma pessoa dessas , vejam os casos dos demais conselheiros afastados , todos indicados pela assembleia , então tinha de acabar indicações de corruptos e não com o TCE , TENHO DITO !
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