facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 21 de Setembro de 2024
21 de Setembro de 2024

21 de Setembro de 2024, 08h:25 - A | A

POLÍCIA / NO PRESÍDIO AHMENON

Juiz mantém prisão de vereador de Cuiabá acusado de integrar esquema de lavagem de dinheiro para facção

A defesa, patrocinada pelo advogado Ricardo Spinelli, vai entrar com recurso de Habeas Corpus no Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

KARINE ARRUDA
DO REPÓRTER MT



O juiz João Francisco Campos de Almeida, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), manteve a prisão do vereador Paulo Henrique (MDB), apontado como um dos líderes de um esquema de lavagem de dinheiro para uma facção na capital. A decisão foi proferida na noite dessa sexta-feira (20), após o parlamentar passar por audiência de custódia.

A defesa, patrocinada pelo advogado Ricardo Spinelli, chegou a pedir a soltura dele na audiência, mas o pedido foi negado. Agora, vai entrar com recurso de Habeas Corpus no Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

O vereador ficará preso no presídio Ahmenon Lemos Dantas, em Várzea Grande.

Leia mais - Vereador de Cuiabá se reuniu com líder de facção e pediu para promotor de eventos não levar "salve"

Paulo Henrique, que é candidato à reeleição por Cuiabá, foi preso na manhã desta sexta (20) durante o cumprimento de mandados da Operação Pubblicare, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro e organização de eventos ilegais vinculados a uma facção. Essa é a segunda vez que o parlamentar é acusado de envolvimento em esquemas de corrupção, a primeira foi na Operação Ragnatela.

Segundo as investigações da Polícia Federal, o vereador recebia propina para conseguir que fiscais da Secretaria Municipal de Ordem Pública dessem as licenças necessárias para a realização de eventos em casas noturnas de Cuiabá.

Ao todo, a operação cumpriu sete ordens judiciais, porém a de Paulo Henrique foi a única com mandado de ordem de prisão. Durante os desdobramentos da investigação, o RepórterMT apurou que a Justiça negou outros três pedidos de prisão.

Comente esta notícia