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Cuiabá, 24 de Novembro de 2024
24 de Novembro de 2024

04 de Dezembro de 2014, 07h:40 - A | A

JUDICIÁRIO / RESTAURANTE ADRIANO

Foragido, acusado de matar empresário pode se entregar em audiência

A sessão ocorre na 14ª Vara Criminal do Fórum da capital e será presidida pelo juiz Murilo Moura Mesquita. O magistrado deve ouvir três testemunhas de defesa e três de acusação.

JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO



O advogado Neyman Monteiro afirmou ao RepórterMT que seu cliente, o ex-vigia da empresa Brinks Segurança, Alexandro Abílio Farias, de 25 anos, pode se entregar nesta quinta-feira (4), às 14h, na audiência de instrução do assassinato do empresário, Adriano Henrique Maryssael de Campos, de 73 anos, dono do restaurante Adriano, que ficava localizado na Avenida Getúlio Vargas, região central de Cuiabá.  

A sessão ocorre na 14ª Vara Criminal do Fórum da capital e será presidida pelo juiz Murilo Moura Mesquita. O magistrado deve ouvir três testemunhas de defesa e três de acusação.

A morte de Adriano ocorreu no dia 21 de junho de 2011, quando o empresário foi assassinado com três tiros na porta giratória do banco Itaú, na Avenida Carmindo de Campos, região central da capital. 

Segundo Neyman, Abílio deve decidir se irá se entregar somente minutos antes de começar a audiência. Caso continue foragido, o advogado explicou que acusado só vai se apresentar à Justiça, no dia do julgamento, que ainda não tem data marcada.

Para Neyman, o objetivo da defesa é ‘quebrar’ a tese do Ministério Público Estadual (MPE) que denunciou Abílio por homicídio qualificado, sendo que a pena para o crime pode chegar a 16 anos de prisão. Abilio teria premeditado o crime já que teria travado a porta giratória do banco parar atirar na vítima.  

No entanto, segundo o advogado, a gerente da agência bancária afirmou, em depoimento, que o controle que Abílio carregava, no dia do crime, não tinha a função para travar a porta. 

Com isso, o criminoso seria indiciado por homicídio simples e participaria do próprio julgamento em liberdade. Já que a pena máxima para o crime é de 9 anos e por isso, poderia se beneficiar com o regime semiaberto

O CRIME

Semanas depois do crime, Abílio chegou de prestar depoimento na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ao delegado da época, Antônio Garcia. No depoimento, ele confessou o crime e disse que matou Adriano porque, diversas vezes, a vítima o teria o chamado de ‘preto’ e ‘preguiçoso’ Após o depoimento, o ex-vigia foi liberado. No entanto, meses depois, após a Justiça decretar a prisão preventiva, o acusado fugiu.

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