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Cuiabá, 02 de Novembro de 2024
02 de Novembro de 2024

06 de Setembro de 2024, 07h:15 - A | A

PODERES / OPERAÇÃO APRENDIZ

Empresário que "lavou dinheiro" para comprar Porsche de João Emanuel é condenado a 39 anos de prisão

Conforme a denúncia, Gleisy Ferreira teria participado do esquema a partir de uma licitação para fornecimento de serviços gráficos, que nunca foram entregues.

FERNANDA ESCOUTO
DO REPÓRTERMT



O juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, João Filho de Almeida Portela, condenou o empresário Gleisy Ferreira de Souza, proprietário da Propel Comércio de Materiais, a 39 anos de prisão, em regime fechado, por lavagem de dinheiro.

A decisão foi publicada nesta quinta-feira (5).

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A condenação é referente à Operação Aprendiz, sobre o desvio de R$ 1,5 milhão em um contrato firmado com a Câmara de Cuiabá, quando o ex-vereador João Emanuel era presidente.

Conforme a denúncia, Gleisy teria participado do esquema a partir de uma licitação para fornecimento de serviços gráficos que nunca foram entregues.

Ainda segundo o Ministério Público Estadual (MPMT), Gleisy emitia diversos cheques que eram sacados e entregues a João Emanuel, que usava o dinheiro para pagar contas e chegou até mesmo comprar um Porsche.

Menciona a propositura de outra demanda em desfavor da pessoa aqui denunciada com o apontamento de desvios de mais de um milhão e meio de reais, valores que, segundo o MPE, foram utilizados para pagamentos de dividas de João Emanuel Moreira Lima, inclusive desejos e ostentações como a aquisição de um Porsche/Boxster Conversível Esporte, e de despesas da Propel Comercio de Materiais Ltda Me de propriedade do denunciado Gleysi de Souza”, diz trecho documento.

Na decisão, o juiz pontua que há provas que Gleisy participou do esquema e praticou o crime de lavagem de dinheiro por 13 vezes. “Todos os esses detalhes foram confirmados quanto a pessoa acusada neste feito também por Maksues Leite indicando a participação e fraude em licitações, bem assim indicando ser a empresa do acusado que promovia a movimentação das contas bancárias”.

O motivo do crime é a tentativa de obter dinheiro fácil por meios ilegais e sem trabalhar dignamente, fato imanente à figura típica”, completou o magistrado.

Em uma ação separada, João Emanuel foi condenado a pena de 11 anos e 2 meses de reclusão, em regime inicial fechado. Logo após, a pena foi reduzida para 4 anos e 10 meses.

Leia mais: João Emanuel tenta anular condenação por desvio na Câmara de Cuiabá

Comente esta notícia

Alcemar de souza 08/09/2024

Os dois ou quem mais estiver envolvidos tem que pegar pena máxima,para que sirva de lição para futuros pretendente de golpes, jogue a chave fora

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Geraldo Magela da Silva 08/09/2024

E esse pé de chinelo do pode ter metido a mão no dinheiro público pra comprar um importado caro pra depois se livrar dele.

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Lindon Johnson 06/09/2024

Todos devem pagar, mas não entendo por quê no mesmo caso essa diferença gritante de pena.

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3 comentários