VANESSA MORENO
DO REPORTÉR MT
O Sindicato dos Policiais Federais de Mato Grosso (SINPEF/MT) informou que vai processar o ex-secretário de Assistência Social de Várzea Grande Gustavo Henrique Duarte Oliveira Silva por desacatar, acusar e expor policiais federais durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão em sua casa, na última sexta-feira (14). O ex-secretário gritou e filmou a equipe policial sem o consentimento deles e acabou sendo preso por desacato. (Veja o vídeo do desacato abaixo)
No mesmo dia ele foi exonerado.
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“No último dia 14 de fevereiro de 2025 policiais federais, durante o cumprimento de uma ordem judicial de busca e apreensão expedida pela Justiça Eleitoral - TRE/MT, foram recebidos pelo investigado Gustavo Henrique Duarte com ofensas e afirmações que colocaram em dúvida a idoneidade da instituição policial e o trabalho dos policiais que ali se encontravam”, diz trecho de uma nota emitida pelo SINPEF.
Gustavo Henrique Duarte foi alvo da Operação Fake News, que investiga crimes eleitorais cometidos contra a honra do governador Mauro Mendes nas eleições de 2022. Quando foi surpreendido pela presença dos policiais federais em sua casa, o ex-secretário questionou o horário do cumprimento do mandado e a motivação da operação. São seis horas da manhã e a Polícia Federal veio aqui na casa de um patriota, de um bispo da igreja, com a arma na mão, aqui com uma criança e minha esposa. É assim que o Brasil está”, disse Gustavo alterado.
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Após a situação, o Sindicato dos Policiais Federais se manifestou dizendo que os agentes atuam sempre observando as leis vigentes, a fim de elucidar fatos e apurar condutas criminosas e, que para isso, as ações não se respaldam em raça, etnia, ideologia política ou convicção religiosa.
O SINPEF disse ainda que os policiais federais não escolhem seus alvos, mas não os alvos que se colocam no caminho da Polícia Federal, quando cometem crimes e se sujeitam a medidas judiciais, como a de busca e apreensão, que é o caso do ex-secretário Gustavo Henrique.
“A polícia e, principalmente, seus agentes não escolhem alvos ou pessoas, essas é que, ao praticarem condutas que podem ser tidas como delituosas, optam por cruzar o caminho da instituição policial e se colocam em posição de investigados, sujeitando-se, com isso, a medidas judiciais como a de busca e apreensão”, ressaltou o Sindicato.
Em repúdio à atitude do ex-secretário e em solidariedade aos agentes que foram vítimas dos ataques do alvo da operação é que o Sindicato decidiu tomar as providências judiciais.
“Motivo pelo qual já acionou sua assessoria jurídica para que sejam analisadas todas as medidas judiciais cabíveis para que se promova a reparação da imagem daqueles que agiram estritamente no cumprimento do seu dever legal”, afirmou.
Além das acusações e exposição da equipe policial, outros crimes cometidos por Gustavo contra a Polícia Federal estão sendo investigados.
Veja o vídeo:
Veja a nota na íntegra:
No último dia 14 de fevereiro de 2025 policiais federais, durante o cumprimento
de uma ordem judicial de busca e apreensão expedida pela Justiça Eleitoral - TRE/MT,
foram recebidos pelo investigado Gustavo Henrique Duarte com ofensas e afirmações
que colocaram em dúvida a idoneidade da instituição policial e o trabalho dos policiais que
ali se encontravam.
Neste sentido, é preciso salientar que os policiais federais no cumprimento de
seu dever legal atuam sempre com honra e observando as leis vigentes, objetivando
elucidar os fatos e apurar condutas criminosas.
Ações essas que não se respaldam na raça, na etnia, na ideologia política ou
convicção religiosa do investigado.
Portanto, a polícia e, principalmente, seus agentes não escolhem alvos ou
pessoas, essas é que, ao praticarem condutas que podem ser tidas como delituosas,
optam por cruzar o caminho da instituição policial e se colocam em posição de
investigados, sujeitando-se, com isso, a medidas judiciais como a de busca e apreensão.
Razões pelas quais este Sindicato não admite e não compactuará com ações
que ofendam e coloquem sob suspeita a integridade das ações dos policiais federais
sindicalizados.
Bem como, solidariza-se com aqueles que fizeram parte da operação em
questão repudiando as afirmações do investigado e, desde já, salienta que serão tomadas
todas as providências necessárias para defender seus filiados.
Motivo pelo qual já acionou sua assessoria jurídica para que sejam analisadas
todas as medidas judiciais cabíveis para que se promova a reparação da imagem
daqueles que agiram estritamente no cumprimento do seu dever legal.