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Cuiabá, 23 de Setembro de 2024
23 de Setembro de 2024

23 de Setembro de 2024, 17h:30 - A | A

PODERES / DESVIO DE R$ 11 MILHÕES

Kalil nomeia auditor como interventor do DAE após diretor ser preso em operação

O então diretor do departamento foi preso numa operação da Polícia Civil que desmantelou um esquema de corrupção no local.

DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT



O prefeito Kalil Baracat (MDB) nomeou nesta segunda-feira (23) o auditor de controle interno, Juliano Marçal Rosa Júnior, como interventor na Diretoria Comercial do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande. A decisão ocorre por determinação da Justiça após o então diretor, Alessandro Leite de Campos, ser preso em operação que investiga um esquema de corrupção que desviou R$ 11 milhões dos cofres públicos do município.

Alessandro, outros 10 funcionários do DAE e o vereador Pablo Pereira (União) foram alvos da Operação Gota D'Água. Conforme a investigação policial, os servidores cobravam para realizar serviços que eram responsabilidade do DAE oferecer aos cidadãos de Várzea Grande.

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Vale lembrar que o parlamentar teve a sua prisão revogada nesta segunda (23). Já os demais, seguem presos. 

Leia mais - Justiça manda soltar vereador de VG acusado de liderar esquema no DAE

Entre os mandados cumpridos na operação, a Justiça de Mato Grosso também determinou que a Prefeitura de Cuiabá interviesse no DAE para reestabelecer os serviços prestados à população do município. 

Em cumprimento, Kalil determinou que Juliano ocupe a vaga até o final do ano. A nomeação dele já foi publicada no Diário Oficial do Município, que circula nesta segunda-feira.

"Fica designado, até 31/12/2024, o Sr. JULIANO MARÇAL ROSA JUNIOR, como interventor na Diretoria Comercial do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande – DAE", determinou Kalil Baracat.

Operação Gota D'Água

De acordo com a Polícia Civil, o vereador Pablo foi apontado como suposto líder do esquema. Além disso, “parte significativa” dos servidores lotados na Diretoria Comercial, integrava o grupo criminoso e, em cinco anos, causou um prejuízo de R$ 11,3 milhões aos cofres públicos.

Uma auditoria revelou, ainda, que os valores devidos por usuários dos serviços de saneamento eram reduzidos indevidamente ou até mesmo excluídos do sistema, mediante recebimento de dinheiro.

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